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Luxação acromioclavicular

Apesar do pequeno tamanho em relação às outras articulações do corpo, a articulação acromioclavicular (AC) possui importante papel no complexo do ombro e está vulnerável a lesões que podem impactar a funcionalidade do membro superior, afetando tanto a população geral, como atletas.

Por: Areolino Pena Matos, PhD. e Nívea Renata Oliveira Monteiro

Comumente causada por um trauma, a luxação acromioclavicular (LAC) pode variar desde um leve estiramento dos ligamentos presentes nesta articulação, até a completa ruptura dessas estruturas e perda do contato ósseo entre as superfícies articulares.

A fisioterapia desempenha papel fundamental no tratamento conservador e pós-operatório desta condição. Serão apresentados a seguir informações sobre a anatomia e biomecânica da articulação AC, epidemiologia, avaliação, tratamento e critérios de alta referentes à luxação acromioclavicular.

Anatomia e Biomecânica da Luxação acromioclavicular 

A articulação acromioclavicular é formada pela região lateral da clavícula e o acrômio da escápula. Essa articulação conta com a presença de importantes estruturas estabilizadoras como cápsula articular e ligamentos. Dentre os ligamentos, destacam-se a ação dos ligamentos acromioclavicular, coracoclavicular – composto pelos ligamentos trapezóide e conóide – e ligamento coracoacromial. O ligamento acromioclavicular possui importante papel na estabilização horizontal, enquanto o ligamento coracoclavicular atua na estabilização vertical (Bontempo & Mazzocca, 2010). Além disso, os músculos trapézio e deltóide compõem os estabilizadores dinâmicos da articulação.

Imagem 1. Vista anterior dos ligamentos da articulação acromioclavicular. Fonte: Cinesiologia Clínica e Anatomia, 5a ed, 2013.
Imagem 1. Vista anterior dos ligamentos da articulação acromioclavicular. Fonte: Cinesiologia Clínica e Anatomia, 5a ed, 2013.

Os movimentos que ocorrem nesta articulação contribuem para ajustar o movimento da escápula e permitir uma posição adequada e movimento harmônico entre a escápula e o tórax, otimizando, dessa forma, o movimento que ocorre na articulação escapulorácica e consequentemente, contribuindo para o movimento total da articulação glenoumeral. 

Essa interação pode ser observada na elevação do braço, importante movimento realizado pelo complexo do ombro. Nesse movimento, a articulação esternoclavicular realiza a elevação e rotação posterior da clavícula, enquanto a articulação acromioclavicular contribui com o movimento de rotação superior para que ocorra a rotação superior da articulação escapulotorácica. Esses movimentos combinados, juntamente com a flexão ou abdução na articulação glenoumeral possibilitam uma amplitude de movimento de 180 graus de elevação do ombro (Lawrence et al., 2020). Logo, a luxação desta articulação pode limitar o movimento e afetar a funcionalidade dos indivíduos com essa condição. 

Epidemiologia

Lesões na articulação acromioclavicular representam 11% do total das lesões do ombro na população geral. Maior proporção das lesões é observada, no entanto, em atletas, alcançando até 50% das lesões. Maior incidência é observada em jovens do sexo masculino (Skjaker et al., 2021) e em atletas de esportes de contato como futebol americano, hockey no gelo, lacrosse e wrestling (Hibberd et al., 2016).

A lesão pode ocorrer devido ao trauma direto ou indireto, sendo mais comum o trauma direto na região lateral do acrômio com o ombro aduzido. Traumas indiretos podem ocorrer devido a quedas sobre o membro tanto em posição de adução ou com a mão espalmada (de Groot et al., 2023). 

Imagem 2. Trauma direto sobre a região lateral do acrômio. Fonte: Clinical Orthopaedic Rehabilitation: An Evidence- Based-Approach, 3a ed, 2011.
Imagem 2. Trauma direto sobre a região lateral do acrômio. Fonte: Clinical Orthopaedic Rehabilitation: An Evidence- Based-Approach, 3a ed, 2011.

Avaliação

Uma avaliação adequada irá fornecer informações sobre a gravidade da lesão e déficits presentes. Na história clínica deve-se identificar o mecanismo de lesão associado, em qual contexto ocorreu o trauma, buscar entender quais atividades de vida diária estão comprometidas em decorrência da lesão, quais são essenciais para o paciente recuperar sua funcionalidade, e em caso de atletas, compreender as exigências específicas do esporte e suas expectativas com a reabilitação.

Em casos de suspeita da luxação acromioclavicular, o exame radiográfico (Figura 3) é um importante componente avaliativo para o diagnóstico e classificação da lesão. O sistema de classificação mais utilizado é o de Rockwood (Bontempo & Mazzocca, 2010; Willimon et al., 2011), que divide a lesão em 6 tipos de acordo com o grau de luxação da articulação e estruturas acometidas, descritos na tabela abaixo e demonstrados na Figura 4.

Figura 3. Exemplo de imagem radiográfica apresentando luxação acromioclavicular no ombro direito. Fonte: https://ortopediaeombro.com.br/luxacao-acromioclavicular/
Figura 3. Exemplo de imagem radiográfica apresentando luxação acromioclavicular no ombro direito. Fonte: https://ortopediaeombro.com.br/luxacao-acromioclavicular/
Figura 4. Tipos de luxação acromioclavicular. Fonte: https://shoulderinstitute.co.za/acromioclavicular-joint-dislocation/
Figura 4. Tipos de luxação acromioclavicular. Fonte: https://shoulderinstitute.co.za/acromioclavicular-joint-dislocation/

Devido a existência de diferentes quadros clínicos nas lesões do tipo III, existe ainda uma subdivisão em tipos IIIA e IIIB proposta pela Sociedade Internacional de Artroscopia, Cirurgia do Joelho e Medicina Esportiva Ortopédica (ISAKOS). Lesões do tipo IIIA são consideradas estáveis sem sobreposição da clavícula na adução horizontal e sem disfunção significativa da escápula, enquanto a do tipo IIIB apresenta instabilidade horizontal e disfunção escapular (Berthold et al., 2022). 

No exame físico, deve-se realizar a inspeção do paciente para avaliação da presença de hematomas, edema ou deformidades. Comumente, verifica-se a proeminência da região distal da clavícula em pacientes com luxação acromioclavicular mais graves, a partir do tipo III (conhecido como sinal da tecla). Além disso, verificar a posição do membro, que frequentemente encontra-se apoiado e em posição mais elevada com ombro aduzido como tentativa de aliviar a dor (Mazzocca et al., 2007). 

Imagem 5. Deformidade (sinal da tecla) resultante da luxação acromioclavicular. Fonte: Orthopedic Physical Assessment, 6 a ed, 2014.
Imagem 5. Deformidade (sinal da tecla) resultante da luxação acromioclavicular. Fonte: Orthopedic Physical Assessment, 6 a ed, 2014.

Durante a palpação, é comum a presença de pontos dolorosos, principalmente nas regiões superior e anterior da articulação acromioclavicular. É recomendado realizar a palpação da clavícula desde a articulação esternoclavicular e avaliar a presença de irregularidades ósseas.

As medidas de amplitude de movimento ativa e passiva da articulação glenoumeral devem ser obtidas e podem ser realizadas por meio da goniometria. Pacientes que apresentam luxação a partir do tipo III geralmente apresentam limitação da amplitude de movimento de abdução e adução horizontal que ocasionam uma compressão da região acromioclavicular. Deve-se identificar a presença de dor ao movimento e sua quantificação pode ser feita através da Escala Visual Analógica de Dor (EVA).
 
Alguns testes podem auxiliar na identificação de lesão da região acromioclavicular, principalmente quando não há sinal evidente de luxação da articulação (Krill et al., 2018). No entanto, eles não são capazes de predizer com completa acurácia as lesões e apresentam um desempenho melhor quando realizados em conjunto e em complemento com as outras informações obtidas durante a avaliação. São eles:
 
Teste de compressão ativa: Com o paciente em posição de 90 graus de flexão de ombro e em rotação interna, o examinador aduz passivamente o ombro cerca de 10 a 15 graus e aplica força em sentido inferior, o paciente deve resistir a essa força. O teste é positivo na presença de dor.
Imagem 6. Teste de compressão ativa. Fonte: Orthopedic Physical Assessment, 6 a ed, 2014.
Imagem 6. Teste de compressão ativa. Fonte: Orthopedic Physical Assessment, 6 a ed, 2014.

Teste de paxino: O examinador posiciona o polegar na região posterolateral do acrômio e o segundo e terceiro dedos posicionados na região superior da clavícula. Deve-se aplicar uma força em sentido inferior e superior na clavícula. O teste é positivo na presença de dor. 

Imagem 7. Teste de Paxino. Fonte: Orthopedic Physical Examination Tests: An Evidence-Based Approach, 2 a ed, 2013.
Imagem 7. Teste de Paxino. Fonte: Orthopedic Physical Examination Tests: An Evidence-Based Approach, 2 a ed, 2013.

A presença de discinese escapular foi verificada em pacientes com lesão do tipo III, evidenciada principalmente pela proeminência do ângulo inferior da escápula (Gumina et al., 2009). Sua avaliação deve abranger tanto análise estática quanto dinâmica da escápula durante o movimento de flexão do ombro. É recomendada a inclusão de testes de modificações de sintomas que podem sugerir como as manobras corretivas podem ter influência na sintomatologia do paciente. Os Testes de Assistência da Escápula (SAT) e de Retração Escapular (SRT) podem ser utilizados (Kibler & Sciascia, 2022).

No SAT, o examinador auxilia no movimento de rotação superior da escápula enquanto o paciente eleva o ombro. O teste é considerado positivo se ocorrer diminuição da dor. Enquanto no SRT, deve ser realizado a estabilização da borda medial da escápula mantendo-a em posição de retração. O teste é considerado positivo se ocorrer redução da dor ou aumento de força na contração isométrica do ombro em 90 graus no plano escapular (Kibler et al., 2013). 

Para a compreensão do estado de funcionalidade do membro superior pode ser aplicado o questionário DASH (Disabilities of the arm, shoulder and hand) que contém 30 questões que englobam os domínios de função física e sintomas. Além de apresentar módulos opcionais que avaliam a função no trabalho e esporte, analisados separadamente. A pontuação é dada em porcentagem através da fórmula: [(soma dos itens/n) – 1] x 25. Onde n representa o número de questões respondidas. Quanto maior o resultado, maior o nível de incapacidade (Orfale et al., 2005).

Tópicos de Tratamento

Existem duas principais abordagens para o tratamento da luxação acromioclavicular: o tratamento conservador e o tratamento cirúrgico. O tratamento conservador envolve a imobilização do membro e reabilitação, enquanto o tratamento cirúrgico tem como objetivo realinhar a articulação e reconstruir os ligamentos lesionados. Existem várias técnicas cirúrgicas descritas para esse propósito, que não são o objetivo desse texto, por isso não serã aprofundadas.

Há um consenso geral da recomendação do tratamento conservador nos casos de lesão do tipo I e II (baixo grau) e tratamento cirúrgico nos casos de lesão mais severas, como tipo IV, V e VI (alto grau). No entanto, ainda existe amplo debate em relação ao tratamento mais eficaz para lesões tipo III. Estudos recentes indicam que tanto o tratamento conservador quanto o cirúrgico apresentam resultados funcionais, retorno ao trabalho/esporte e qualidade de vida equivalentes a longo prazo (Giai Via et al., 2022; Tamaoki et al., 2019), e que no médio prazo o tratamento conservador apresenta resultados funcionais melhores, indicando uma recuperação mais rápida. 

Entretanto, estes resultados ainda são frutos de um baixo nível de evidência, sendo necessários estudos de maior qualidade para resultados mais conclusivos. De acordo com a Sociedade Internacional de Artroscopia, Cirurgia do Joelho e Medicina Esportiva Ortopédica pacientes com lesão tipo IIIA se beneficiariam com o tratamento conservador e pacientes com lesão tipo IIIB com o tratamento cirúrgico. Além disso, é sugerido considerar o tipo de demanda laboral do paciente e o envolvimento em atividades esportivas para auxiliar na escolha do tratamento. Serão apresentados abaixo as principais considerações em relação ao tratamento conservador e pós-cirúrgico.

Tratamento conservador: A duração da imobilização varia na literatura. Para lesões do tipo I e II, é comumente recomendado um período de 1 a 2 semanas. No caso de lesões do tipo III, esse período pode se estender de 4 semanas a 6 semanas. O tempo médio de reabilitação é de 12 semanas, no entanto pacientes com lesões menos severas, como tipo I e II, a recuperação pode ser mais rápida. A reabilitação geralmente é dividida em fases (Cote et al., 2010; LeVasseur et al., 2021; Reid et al., 2012; Sciascia et al., 2022), descritas a seguir:

Fase aguda: Durante essa fase, o foco está na redução da dor e na recuperação gradual da amplitude de movimento (Imagem 8). É importante evitar atividades que exacerbem os sintomas e movimentos que coloquem estresse na articulação, como rotação interna combinada com extensão do ombro, adução horizontal e elevação do ombro em amplitudes extremas.

Nessa fase são realizados exercícios ativos-assistidos para o aumento da mobilidade do ombro, exercícios ativos de rotação interna e externas com o ombro em adução e exercícios isométricos submáximos.

Imagem 8. Exercícios ativo-assistidos de flexão de ombro. Fonte: LeVasseur et al., 2021.
Imagem 8. Exercícios ativo-assistidos de flexão de ombro. Fonte: LeVasseur et al., 2021.

Fase intermediária: A progressão para essa fase deve ser realizada de acordo com a tolerância do paciente, que deve ser capaz de realizar exercícios mais dinâmicos e com maior grau de amplitude de movimento, como rotação interna e externa com ombro em abdução de 90 graus e elevação do ombro. São realizados, também, exercícios de retração escapular inicialmente em cadeia cinética fechada que oferece maior suporte para a articulação (Imagem 9). Após o paciente apresentar maior controle escapular, exercícios em cadeia cinética aberta podem ser incorporados (Imagem 10). Exercícios de fortalecimento isotônicos de flexão, abdução e extensão da articulação glenoumeral também são indicados.

Imagem 9. Retração/protração escapular contra a parede. Fonte: Cote et al., 2010.
Imagem 10. Exercício em “T” e “Y” para fortalecimento da musculatura periescapular. Fonte: LeVasseur et al., 2021.
Imagem 10. Exercício em “T” e “Y” para fortalecimento da musculatura periescapular. Fonte: LeVasseur et al., 2021.

Fase avançada e de retorno ao esporte: Nessa fase, o fortalecimento progressivo deve continuar e pode ser realizado em vários planos. Exercícios pliométricos e exercícios em cadeia cinética fechada com descarga de peso, como push-ups, são incluídos. Deve-se realizar exercícios funcionais que simulem a atividade de vida diária ou de trabalho. Em caso de atletas, o treino do gesto esportivo deve ser realizado com base no tipo de esporte e o nível de performance pré-lesão (Imagem 11).

Imagem 11. Exercício de gesto esportivo para atletas arremessadores. Fonte: LeVasseur et al., 2021.
Imagem 11. Exercício de gesto esportivo para atletas arremessadores. Fonte: LeVasseur et al., 2021.

Tratamento cirúrgico

A duração da imobilização e o início dos exercícios de mobilidade variam amplamente entre os protocolos da reabilitação pós-cirúrgica (Cote et al., 2010; LeVasseur et al., 2021; Reid et al., 2012; Sciascia et al., 2022). A imobilização pode durar até 6 semanas para permitir a cicatrização dos ligamentos reconstruídos. A partir de 6 semanas é permitido a amplitude de movimento ativa sem restrições e o início de fortalecimento gradual da musculatura periescapular e glenoumeral. Os exercícios e suas progressões são similares ao recomendado para o tratamento conservador.

Critérios de alta

Os principais critérios que devem nortear a alta após a reabilitação envolvem uma adequada mobilidade, força e estabilidade do complexo do ombro, e principalmente, a recuperação da funcionalidade sem restrições significativas. Pacientes que realizaram o tratamento conservador e que apresentam dor persistente, instabilidade e limitações funcionais devem ser avaliados para a necessidade de uma abordagem cirúrgica.

Em atletas, é verificado uma alta taxa de retorno ao esporte e ao mesmo nível de performance pré-lesão após o tratamento cirúrgico, com uma média de tempo de 4 meses. Não existe um consenso em relação aos principais fatores para retorno ao esporte em atletas com luxação acromioclavicular, mas dentre os critérios que devem ser avaliados em conjunto para garantir um retorno ao esporte seguro incluem a dor, amplitude de movimento, demandas específicas do tipo de esporte em relação força, potência e resistência, o desempenho adequado da cadeia cinética, envolvendo a integração de membro inferiores e tronco com o membro superior, preparo psicológico do atleta e o desempenho do atleta pré-lesão (Schwank et al., 2022).

Referências

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Bontempo, N. A., & Mazzocca, A. D. (2010). Biomechanics and treatment of acromioclavicular and sternoclavicular joint injuries. British Journal of Sports Medicine, 44(5), 361–369.

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de Groot, C., Verstift, D. E., Heisen, J., van Deurzen, D. F., & van den Bekerom, M. P. (2023). Management of Acromioclavicular Injuries – Current Concepts. Orthopedic Research and Reviews, 15, 1–12. 

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