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Dor sacroilíaca

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Dor sacroilíaca A articulação sacroilíaca pode ser fonte significativa de dor na população com dor lombar. Abordaremos aqui, pontos importantes relacionados à esta condição, nos acompanhe nos tópicos a seguir. Por: Mariana Lira 14 de setembro de 2023 Introdução geral da Dor sacroilíaca A dor lombar (lombalgia) é a principal causa de incapacidade em todo o mundo (Vos et a., 2018).  Acredita-se que uma proporção significativa (16%–35%) dessas apresentações envolva o complexo da articulação sacroilíaca (Maigne et al., 2005; Liliang et al., 2011).  Há três grandes categorias de dor na articulação sacroilíaca (SI): dor na articulação SI relacionada à gravidez; patologia específica da articulação SI (por exemplo, espondiloartropatia ou fratura) e; dor relacionada à articulação SI de origem desconhecida ou inespecífica (Vleeming et al., 2008). Quando um paciente procura atendimento devido a dor na região lombar, na cintura pélvica ou em ambas, o papel do profissional de saúde é realizar um exame minucioso e direcionar o cuidado adequado, e a síndrome da articulação SI é uma condição complexa que representa um diagnóstico difícil, portanto, os profissionais da saúde devem estar preparados para um manejo clínico adequado.  A articulação SI pode ser inferida como fonte de nocicepção local por meio de testes de provocação de dor bem documentados na literatura (Laslett et al., 2005).  No entanto, o resultado destes testes não informa ao profissional da saúde por que as estruturas estão sensíveis. Frequentemente, a disfunção do movimento da articulação SI é considerada como um fator responsável pelo aumento da sensibilidade do tecido local e dos sintomas subsequentes, no entanto, a plausibilidade biológica de se chegar a tais conclusões com base na detecção de disfunção de movimento e palpação da articulação tem sido questionada há mais de 10 anos (Beales et al., 2015). Um entendimento biopsicossocial é importante para diagnóstico e tratamento da complexidade da dor sacroilíaca. Anatomia e Biomecânica da Dor sacroilíaca As articulações sacroilíacas (figura 1), marcam a transição entre a extremidade caudal do esqueleto axial e o esqueleto apendicular inferior. Possui características estruturais únicas que satisfazem suas funções ímpares. A grande e rígida articulação SI se destina principalmente à estabilidade, assegurando uma transferência efetiva de cargas potencialmente altas entre a coluna vertebral, as extremidades inferiores e finalmente o chão (Neumann, 2021). As articulações sacroilíacas, fazem parte da cintura pélvica, sendo seus componentes: o sacro, o par de articulações sacroilíacas, os três ossos de cada hemipelve (ilíaco, púbis e ísquio) e a articulação da sínfise pubiana.  Estruturalmente, a articulação SI é relativamente rígida, na vida adulta se torna uma articulação sinartroidal modificada, ou seja, possui pequena separação com tecido conjuntivo fibroso entre os ossos, tornando-a praticamente imóvel. A articulação é reforçada por um extenso e espesso conjunto de ligamentos para fornecer estabilização. As articulações são inervadas pelo sistema somatossensorial, e, portanto, podem ser fonte de nocicepção (Neumann, 2021).    Figura 1. Anatomia do quadril, note a articulação sacroilíaca entre os ossos sacro e ilíaco. Fonte: google imagens. Epidemiologia da Dor sacroilíaca A prevalência de dor lombar ao longo da vida é em torno de 85%, em cerca de 25% destes pacientes, a articulação sacroilíaca pode ser uma importante fonte nociceptiva da dor. A maioria das patologias da articulação SI afeta uma população de pacientes adultos.  No entanto, existe uma distribuição bimodal com dois picos – adultos mais jovens, após lesões desportivas ou gravidez e, adultos mais velhos, possivelmente relacionado ao processo natural de degeneração articular e/ ou estilo de vida.  Esta condição pode afetar ambos os sexos, feminino e masculino, e a disfunção na articulação pode ser mais comum em indivíduos que levam um estilo de vida sedentário (Raj et al., 2023).  Apresentação clínica da Dor sacroilíaca s sintomas da dor sacroilíaca costumam ser difíceis de distinguir de outros tipos de dor lombar. É por isto, que o diagnóstico é muito complexo. Os pacientes geralmente se queixam de dor profunda, que pode se estender pela parte posterior da coxa e até o joelho.  A dor pode frequentemente parecer e ser diagnosticada erroneamente como dor radicular. Os pacientes também podem queixar-se de dor ao sentar-se, deitar-se sobre o lado ipsilateral ou ao subir escadas. A dor da articulação sacroilíaca geralmente segue um evento desencadeante e não surge insidiosamente (Chou et al., 2004). O evento desencadeante ajuda a diferenciar entre a dor que surge na articulação sacroilíaca e a dor que surge nas articulações facetárias ou no disco.  A dor facetogênica ou discogênica tende a ser de início insidioso, enquanto pacientes com disfunção da articulação sacroilíaca podem identificar um evento precipitante. Os eventos precipitantes usuais são colisões de veículos motorizados, quedas, estresse repetitivo ou gravidez (Raj et al., 2023). Pacientes com disfunção isolada da articulação SI geralmente localizam sua dor inferior e medialmente à EIPS (espinha ilíaca póstero-superior).  Apontar o dedo para esta área é o teste do dedo de Fortin (Fortin e Falco; 1997). Porém, a dor localizada nem sempre é uma apresentação clínica confiável (Thawrani et al., 2019). Um exame físico abrangente deve considerar patologias alternativas na coluna toracolombar, órgãos pélvicos ou quadril que possam referir dor à região posterior do quadril. Avaliação da Dor sacroilíaca Vários testes de estresse para identificar disfunção da articulação sacroilíaca são descritos na literatura. Infelizmente, não existe um teste único que seja sensível e específico na identificação da disfunção da articulação sacroilíaca. Abaixo, é descrito os principais testes utilizados para avaliação da dor SI (Raj et al., 2023): Teste de Distração: O paciente deve posicionar-se em decúbito dorsal na mesa de exame. O examinador aplica estresse rotatório externo em ambas as espinhas ilíacas ântero-superiores. Dor na região da articulação SI é sugestiva de disfunção da articulação sacroilíaca (figura 2). Figura 2. Teste de provocação da articulação sacroilíaca – Teste de distração. Fonte: Mark et al, 2005. Teste Thrust da coxa: O paciente deve posicionar-se em decúbito dorsal na mesa de exame. O examinador flexiona o quadril e o joelho de um lado até que a coxa fique vertical em relação à mesa de exame. O examinador envolve um braço ao redor da coxa

Whiplash

Whiplash

Whiplash Whiplash, do inglês, significa chicote e é utilizado no meio clínico para descrever o efeito do movimento cervical geralmente causado por uma parada/batida automobilística brusca se assemelhando a um movimento de “chicotada”. Este efeito whiplash pode produzir tanto uma flexão cervical quanto uma extensão cervical exageradas e traumáticas levando a lesões dos tecidos circundantes do pescoço. Geralmente, a hiperextensão cervical leva a grande tensão nas vísceras cervicais e tecidos conjuntivos anteriores associado a compressão excessiva das articulações apofisárias e elementos posteriores da cervical. Por: Guilherme Paiva – São Paulo 28 de outubro de 2022 A amplitude de flexão cervical é parcialmente limitada na desaceleração brusca devido ao contato do queijo com o tórax, o que pode diminuir as tensões deste movimento excessivo, assim como os encostos de cabeça dos automóveis que limitam a hiperextensão. Um termo muito utilizado para descrever o cenário no whiplash é o whiplash-associated disorder (WAD) ou transtorno associado a chicotada. Em português, também é comumente chamado de “Síndrome do Chicote Cervical” ou “Lesão por Efeito Chicote”.  É comum que a dor e incapacidade apareçam após o whiplash e este cenário pode variar, sendo portanto o termo WAD usado para ajudar a direcionar o diagnóstico e tratamento. WAD pode descrever sintomas agudos que incluem dor no pescoço, tontura e dor em outras regiões do corpo.  Depois da dor, a tontura é uma das queixas mais comuns na WAD persistente, um sintoma provavelmente devido à entrada aferente cervical alterada para o sistema de controle sensório-motor. Pesquisas já encontraram comprometimento do senso de posicionamento articular e equilíbrio em pé em pessoas com Síndrome do Chicote em comparação com indivíduos saudáveis.   Anatomia e biomecânica do Whiplash As vértebras cervicais são as menores e mais móveis de todas as vértebras e o alto grau de mobilidade é essencial para a grande amplitude de movimentos de que a cabeça necessita. A importante artéria vertebral ascende através deste forame e cursa na direção do forame magno a fim de transportar sangue para o cérebro e para a medula espinal. No pescoço, a artéria vertebral se localiza imediatamente anterior à saída das raízes dos nervos espinais. A região craniocervical diz respeito ao conjunto de três articulações: articulação atlanto-occipital, o complexo articular atlantoaxial e as articulações apofisárias intracervicais (C2 a C7). Além dos músculos, os tecidos conjuntivos limitam os extremos do movimento craniocervical. Por exemplo, o ligamento nucal e os ligamentos interespinhais geram restrição significativa aos extremos da flexão, enquanto a aproximação das articulações apofisárias limita os extremos da extensão.  A flexão também é limitada pelas forças de compressão da margem anterior do ânulo fibroso, enquanto a extensão é limitada pelas forças de compressão da margem posterior do ânulo fibroso. Outros tecidos que limitam ou restringem o movimento no plano sagital através da região craniocervical estão listados a seguir. A região craniocervical faz uma retração abrupta seguida por uma hiperextensão mais prolongada da cervical  após colisões de automóveis por um impacto na região traseira do carro. A breve fase de retração comumente se completa antes do crânio atingir a contenção da cabeça.  O ligamento longitudinal anterior dentro da coluna cervical medial e inferior é particularmente vulnerável a lesões durante esta fase não protegida da lesão em whiplash. Em uma colisão traseira, os ligamentos alares são particularmente vulneráveis à lesão durante a prolongada fase de hiperextensão, ainda mais se a cabeça estiver rodada no momento da colisão, pois isso aumenta o estiramento dos ligamentos.  Os músculos flexores cervicais, principalmente o longo do pescoço e o longo da cabeça sofrem um esforço excessivo durante a hiperextensão no whiplash que costuma causar dano tecidual. É comum relato de dor e espasmo protetor na região do músculo longo do pescoço em pessoas com lesão por hiperextensão, e este espasmo tende a influenciar na retificação cervical. Epidemiologia do WAD O whiplash é uma condição altamente prevalente e dispendiosa, sendo a lesão mais comum associada a um acidente automobilístico e que afeta até 83% da população. WAD também pode ocorrer após quedas ou outros acidentes e sua incidência é estimada em 300 por 100.000 habitantes no mundo ocidental. Além disso, o WAD está associado a enormes consequências econômicas, pessoais e emocionais, não apenas para indivíduos com WAD, mas também para familiares, provedores de saúde, sistemas médico-legais e terceiros pagadores. Mais da metade das pessoas com uma lesão por whiplash se recuperam bem e quase sem dor ou incapacidade 6 meses após a lesão, mas o restante provavelmente terá sintomas contínuos por anos. Pesquisas sugerem que ter menos de 35 anos de idade e menores índices de incapacidade mostra associação com maiores chances de recuperação completa. E, que pessoas com 35 anos ou mais de idade e maior nível de incapacidade, parecem apresentar mais problemas de sono, irritabilidade, dificuldade de concentração e menor chance de recuperação completa.   Avaliação da Síndrome do Chicote Muitos fatores estão frequentemente associados ao mau prognóstico de WAD como: físicos, biológicos, cognitivos, comportamentais, sociais e ocupacionais. Entre os fatores biopsicossociais encontrados para contribuir para o desenvolvimento e manutenção da cronicidade no WAD, fatores psicológicos mal-adaptativos (por exemplo, medo) podem desempenhar um papel fundamental.  Por isso, se faz importante uma avaliação que contemple as limitações na amplitude de movimento cervical e cervicotorácica, fraqueza ou queda da resistência muscular cervical, presença de dor e incapacidade mensuradas, consecutivamente, pela escala numérica de dor e questionários de função, como o neck disability index, além da avaliação da presença de espasmos musculares cervicais.  Ademais, questionários que avaliem fatores cognitivo-comportamentais são indispensáveis como o Fear avoidance beliefs questionnaire e TAMPA kinesiophobia scale, especialmente em casos persistentes. Profissionais da saúde deverão estar atentos a idade do paciente e os resultados de questionários de incapacidade como parte de uma avaliação abrangente para sugerir o tratamento para as circunstâncias do paciente em particular.   Tópicos de tratamento do Whiplash Educação, fisioterapia, intervenções psicológicas ou abordagens multidisciplinares têm mostrado estagnação no avanço das taxas de recuperação. Na fisioterapia, ainda que discutível, pode-se sugerir o uso de colar macio em pacientes com WADs agudos, assim como mobilizações precoces

Dor Cervical

A dor cervical é uma condição clínica musculoesquelética comum em diversas populações em todo o mundo. Assim como a dor lombar, a dor no pescoço tem origem mecânica, tem início insidioso e sua causa específica é raramente identificável, exceto em casos de bandeiras vermelhas, como, por exemplo, fraturas ou mielopatias cervicais.

Dor Cervical A dor cervical, ou cervicalgia, é uma condição clínica musculoesquelética comum em diversas populações em todo o mundo. Assim como a dor lombar, a dor no pescoço tem origem mecânica, tem início insidioso  e sua causa específica é raramente identificável, exceto em casos de bandeiras vermelhas, como, por exemplo, fraturas ou mielopatias cervicais. Por: Isadora Oliveira – São Paulo 28 de outubro de 2022 A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) define a dor cervical como “dor percebida em qualquer lugar da região posterior da coluna cervical, desde a linha nucal superior até o primeiro processo espinhoso torácico” podendo ser classificada como crônica quando tem duração de 12 semanas ou mais.  A dor cervical crônica geralmente se apresenta como hiperalgesia generalizada à palpação e em movimentos passivos e ativos na área do pescoço e ombro e é frequentemente associada a fatores anatômicos, psicológicos, sociais e laborais. A literatura recente demonstrou que os fatores psicossociais são um importante indicador prognóstico de incapacidade em indivíduos com cervicalgia crônica, por ser considerada resultante de uma interação dinâmica entre fatores biológicos, psicológicos e sociais próprios de cada indivíduo.   Epidemiologia da Dor Cervical Embora a literatura reforce que a história natural da cervicalgia pareça favorável, as taxas de recorrência e cronicidade são altas. A recuperação parece ocorrer mais rapidamente nas primeiras 6 a 12 semanas após o episódio agudo e uma vez considerado crônico, o curso pode ser estável ou flutuante, mas na maioria dos casos pode ser melhor classificado como recorrente, caracterizado por períodos de melhora relativa seguidos por períodos de piora relativa. Intensidade da dor, nível de incapacidade auto-avaliada, catastrofização relacionada à dor, sintomas de estresse pós-traumático (apenas início traumático) e hiperalgesia ao frio podem indicar um potencial para cronicidade [3]. Na população geral, a prevalência é de 16,7% a 75,1%, acometendo mais  mulheres em países de alta renda e ambientes urbanos. 30% dos pacientes com cervicalgia desenvolvem sintomas crônicos, com dor cervical de mais de 6 meses de duração afetando 14% de todos os indivíduos que experimentam um episódio de dor no pescoço; 37% dos indivíduos que sofrem de dor no pescoço relatam problemas persistentes por pelo menos 12 meses.  O impacto econômico devido a condições clínicas relacionadas ao pescoço é alto, visto que 5% da população adulta com dor na coluna cervical será incapacitada pela dor, e inclui custos de tratamento e  afastamento do trabalho.   Avaliação da Cervicalgia A avaliação de pacientes com cervicalgia deve seguir o exame completo da coluna cervical, composto por: ADM ativa e passiva, avaliação de força muscular, sensibilidade, reflexos miotendíneos ( bicipital, tricipital, braquiorradial), testes especiais (Spurling, Cranio Cervical Flexion Test, Flexion Rotation Test, testes de tensão neural) e palpação muscular.  Além de avaliação de aspectos relacionados a coluna torácica, dor orofacial, presença de cefaléia e dor no ombro No entanto, é importante também estar ciente das diferentes condições específicas que os pacientes com dor crônica podem apresentar, como por exemplo, menor grau de irritabilidade tecidual, déficit de propriocepção e força escapulotorácica e também fatores psicossociais – estes podem contribuir para a persistência da dor e incapacidade do paciente, e contribuir para a transição de uma condição aguda para uma condição crônica. Tópicos de tratamento da Cervicalgia Dor cervical com déficits de mobilidade: Manipulação torácica e manipulação ou mobilização cervical Exercícios ativos para as regiões cervical/escapulotorácica:, propriocepção, alongamento, fortalecimento e condicionamento aeróbico Agulhamento a seco, laser ou tração intermitente Exercícios isométricos para o pescoço, cintura escapular e tronco e estratégias de educação e aconselhamento do paciente que promovam um estilo de vida ativo e abordam fatores cognitivos e sociais. Dor cervical crônica com déficit de controle motor: Educação e aconselhamento do paciente com foco no, encorajamento, prognóstico e modulação de sintomas Mobilização combinada com um programa individualizado e progressivo de exercícios, incluindo fortalecimento cervicotorácico, resistência, flexibilidade e controle motor, usando princípios da terapia cognitivo-comportamental Dor cervical crônica com dor de cabeça:  Manipulação ou mobilizações cervicais ou cervicotorácicas combinadas com exercícios de alongamento, fortalecimento e resistência da cintura escapular e do pescoço. Dor cervical crônica com dor irradiada Tração cervical intermitente, combinada com outras intervenções, como exercícios de alongamento e fortalecimento, além de mobilização/manipulação cervical e torácica. Educação e aconselhamento para incentivar a atividade física e manutenção de atividades de vida diária Referências Blanpied PR, Gross AR, Elliott JM, Devaney LL, Clewley D, Walton DM, Sparks C, Robertson EK, Altman RD, Beattie P, Boeglin E. Neck Pain: Revision 2017: Clinical Practice Guidelines Linked to the International Classification of Functioning, Disability and Health From the Orthopaedic Section of the American Physical Therapy Bier JD, Scholten-Peeters WG, Staal JB, Pool J, van Tulder MW, Beekman E, Knoop J, Meerhoff G, Verhagen AP. Clinical practice guideline for physical therapy assessment and treatment in patients with nonspecific neck pain. Physical therapy. 2018 Mar 1;98(3):162-71. Childs, J.D., Cleland, J.A., Elliott, J.M., Teyhen, D.S., Wainner, R.S., Whitman, J.M., Sopky, B.J., Godges, J.J., Flynn, T.W., Delitto, A. and Dyriw, G.M., 2008. Neck pain: clinical practice guidelines linked to the International Classification of Functioning, Disability, and Health from the Orthopaedic Section of the American Physical Therapy Association. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 38(9), pp.A1-A34. Stanton TR, Leake HB, Chalmers KJ, Moseley GL. Evidence of impaired proprioception in chronic, idiopathic neck pain: systematic review. Phys Ther. 2016;96:876-887 Mais do E-fisio Whiplash Whiplash • 28 de outubro de 2022 Whiplash Whiplash, do inglês, significa chicote e é utilizado no meio clínico para descrever o efeito do movimento cervical geralmente causado por uma … Dor Lombar Dor Lombar • 28 de outubro de 2022 Dor Lombar A dor lombar afeta indivíduos de todas as idades e sua condição heterogênea de sinais e sintomas causa um grande impacto … Hérnia Discal Hérnia Discal • 28 de outubro de 2022 Hérnia Discal Hérnia discal, por definição, é a tumefação do núcleo pulposo por ruptura das fibras do anel fibroso, ou seja, uma condição … Escolioses Escolioses • 29 de setembro de 2022 Escolioses Escoliose é um termo geral que compreende um grupo heterogêneo de condições que consiste

Dor Lombar

A dor lombar afeta indivíduos de todas as idades e sua condição heterogênea de sinais e sintomas causa um grande impacto socioeconômico em países de todo o mundo, sendo ainda a causa número 1 de anos vividos com incapacidade no mundo – em 2020, 126 de 195 países ainda apresentavam essa condição clínica como maior causa de incapacidade.

Dor Lombar A dor lombar, ou lombalgia, afeta indivíduos de todas as idades e sua condição heterogênea de sinais e sintomas causa um grande impacto socioeconômico em países de todo o mundo, sendo ainda a causa número 1 de anos vividos com incapacidade no mundo – em 2020, 126 de 195 países ainda apresentavam essa condição clínica como maior causa de incapacidade[1]. Por: Isadora Oliveira – São Paulo 28 de outubro de 2022 Além disso, US$12,8 bi foram gastos com artrodese lombar nos últimos anos, o que nos mostra que pacientes ainda estão recebendo tratamentos não condizentes com diretrizes de prática clínica[1], que reforçam educação e aconselhamento, retorno ao trabalho, evitar repouso e incentivo à atividade física como alternativas de primeira linha de tratamento para pacientes com dor lombar [2]. Uma razão para o sucesso limitado na implementação de tratamentos eficazes é a grande variação nas manifestações, possíveis causas, fatores desencadeantes, prognóstico e consequências em termos de dor, incapacidade e qualidade de vida.  Apesar dos avanços nos métodos de avaliação e tratamento, o manejo da dor lombar continua sendo um desafio para pesquisadores e clínicos. No entanto, apesar desses desafios, um progresso constante foi alcançado na compreensão dessa condição clínica, e foram dados passos importantes na compreensão dos fatores de risco psicológicos e sociais, genética e neurociência da lombalgia [3]. Estudos recentes apontam que a causa da dor na coluna lombar muitas vezes é inespecífica, exceto em pessoas que apresentam bandeiras vermelhas. Além disso, custos, uso de serviços de saúde e incapacidade devido à lombalgia variam entre os países e são influenciados pela sociedade local, além de crenças sobre causa e efeito dos sintomas. Por isso, esforços de pesquisa e iniciativas globais são necessários para lidar com a dor lombar como um problema de saúde pública [4].   Epidemiologia da Dor Lombar A dor lombar inespecífica é responsável por mais de 90% dos pacientes que se apresentam à atenção primária[5] e estes são a maioria dos indivíduos com lombalgia que se apresentam à fisioterapia. Condições graves são responsáveis por 1-2% das pessoas que apresentam dor na coluna lombar e 5-10% apresentam causas específicas de lombalgia com déficits neurológicos[6].    Avaliação da Lombalgia O primeiro objetivo da avaliação para um paciente com dor lombar é classificar o paciente de acordo com a triagem diagnóstica recomendada nas diretrizes de prática clínica internacionais. Suspeitas de patologias graves (como fratura, câncer, infecção e condições reumatológicas) e específicas de dor lombar com déficits neurológicos (como radiculopatia, síndrome da cauda eqüina) são raras, mas é importante rastrear essas condições e encaminhar para a equipe médica quando necessário[7].  Após isso, é importante identificar fatores que possam ter contribuído para o aparecimento da dor, ou aumentado a probabilidade de desenvolver dor persistente. Estes fatores de melhora/piora dos sintomas, intensidade da dor, localização da dor, fatores biológicos (por exemplo, histórico clínico), bandeiras amarelas (fatores psicológicos) e fatores sociais (por exemplo, questões familiares e/ou ambiente de trabalho).  A presença de dor irradiada também é importante dentro da avaliação de um paciente com dor lombar. A diferenciação entre diferentes fontes de dor irradiada é importante para o raciocínio clínico e identificação da relação existente entre os sintomas e o acometimento de estruturas neurais ou musculoesqueléticas da coluna lombar e membros inferiores [8].  Pesquisas anteriores e diretrizes internacionais sugerem que o uso de exames de imagem com a finalidade de diagnóstico, não é recomendado, uma vez que não é possível ou necessário identificar a fonte tecidual específica da dor para o tratamento eficaz da dor nas costas mecânica[9]; resultados de exames de imagem contribuem com o contexto apenas se a dor lombar não responder ao recomendado pelas diretrizes de prática clínica como primeira linha de tratamento ou houver suspeita de fratura ou patologia mais grave.   Tópicos de tratamento da Dor Lombar Diretrizes de prática clínica recomendam modalidades de tratamento ativas (exercícios) para o manejo da dor na coluna lombar, além de orientações domiciliares, aconselhamento e, em casos específicos, modalidades de  terapia manual. A literatura recente sugere que a fisioterapia, utilizando uma abordagem de tratamento individualizado de pacientes com condições clínicas relacionadas à coluna, pode ser mais eficaz no manejo da lombalgia. O cuidado estratificado também foi sugerido como uma alternativa para direcionar o tratamento da dor lombar com base em conjuntos de sinais e sintomas apresentados pelo paciente, porém ainda há divergências na literatura sobre como o modelo de estratificação deve ser elaborado e conduzido, pela ausência de estudos de alta qualidade. Referências [1] Buchbinder R, Underwood M, Hartvigsen J, Maher CG. The Lancet Series call to action to reduce low value care for low back pain: an update. Pain. 2020 Sep;161 Suppl 1(1):S57-S64. doi: 10.1097/j.pain.0000000000001869 [2] Almeida M, Saragiotto B, Richards B, Maher CG. Primary care management of non-specific low back pain: key messages from recent clinical guidelines. Med J Aust. 2018 Apr 2;208(6):272-275. doi: 10.5694/mja17.01152. [3] Vlaeyen, J.W.S., Maher, C.G., Wiech, K. et al. Low back pain. Nat Rev Dis Primers 4, 52 (2018). https://doi.org/10.1038/s41572-018-0052-1 [4] Foster NE, Anema JR, Cherkin D, Chou R, Cohen SP, Gross DP, Ferreira PH, Fritz JM, Koes BW, Peul W, Turner JA, Maher CG; Lancet Low Back Pain Series Working Group. Prevention and treatment of low back pain: evidence, challenges, and promising directions. Lancet. 2018 Jun 9;391(10137):2368-2383. doi: 10.1016/S0140-6736(18)30489-6. Epub 2018 Mar 21. [5] Koes BW, van Tulder MW, Thomas S. Diagnosis and treatment of low back pain. BMJ 2006;332:1430–34.   [6] O’Sullivan, P. and Lin, I. Acute low back pain Beyond drug therapies. Pain Management Today, 2014, 1(1):8-14 [7] Finucane LM, Downie A, Mercer C, Greenhalgh SM, Boissonnault WG, Pool-Goudzwaard AL, Beneciuk JM, Leech RL, Selfe J. International Framework for Red Flags for Potential Serious Spinal Pathologies. J Orthop Sports Phys Ther. 2020 Jul;50(7):350-372. doi: 10.2519/jospt.2020.9971. Epub 2020 May 21. [8] Koes BW, van Tulder MW, Peul WC. Diagnosis and treatment of sciatica. BMJ. 2007 Jun 23;334(7607):1313-7. doi: 10.1136/bmj.39223.428495.BE.  [9] Koes BW, van Tulder M, Lin C-WC, Macedo LG, McAuley J, Maher C. An updated overview of clinical guidelines for the management of non-specific low back pain in primary care.

Hérnia Discal

Hérnia Discal

Hérnia Discal Hérnia discal, por definição, é a tumefação do núcleo pulposo por ruptura das fibras do anel fibroso, ou seja, uma condição durante a qual um núcleo pulposo é deslocado do espaço intervertebral, sendo assim uma causa comum de dor nas costas que, em casos mais graves, pode estar associada a irradiação para membros, fraqueza muscular ou alterações de sensibilidade. Por: Isadora Oliveira – São Paulo 28 de outubro de 2022 A causa mais comum de hérnia de disco é o processo degenerativo (à medida que os humanos envelhecem, o núcleo pulposo torna-se menos hidratado e enfraquece, podendo levar à hérnia de disco progressiva), e a segunda causa mais comum de hérnia de disco é o trauma. Outras causas incluem alterações do tecido conjuntivo e/ou alterações congênitas. Em alguns casos, uma lesão de hérnia de disco pode comprimir o nervo ou a medula espinhal, causando dor consistente com compressão do nervo ou disfunção da medula espinhal, também conhecida como mielopatia, porém em muitos casos, a hérnia de disco não causa dor ao paciente e são frequentemente vistas em exames de imagem de pacientes assintomáticos. O manejo da hérnia de disco requer uma equipe multiprofissional e o  tratamento inicial deve ser conservador, a menos que o paciente apresente comprometimento neurológico grave ou alguma outra  bandeira vermelha.   Anatomia e Biomecânica da Hérnia Discal O disco intervertebral consiste em um anel fibroso, um núcleo pulposo e duas placas terminais cartilaginosas e une indiretamente dois corpos vertebrais adjacentes, juntamente com as articulações de facetas correspondentes. Do ponto de vista clínico, é importante considerar o disco como uma unidade integrada, cuja função normal depende em grande parte da integridade de todos os elementos. Um disco intervertebral é composto de anel fibroso que é um anel de colágeno denso que circunda o núcleo pulposo e a hérnia de disco ocorre quando parte ou todo o núcleo pulposo se projeta através do anel fibroso.    Epidemiologia da Hérnia de Disco A hérnia de disco é mais comum na coluna lombar, seguido pela coluna cervical.  A incidência de hérnia de disco é de cerca de 5 a 20 casos por 1.000 adultos anualmente e é mais comum em pessoas entre 30-50 anos, com uma proporção de homens para mulheres de 2:1. Cerca de 95% das hérnias de disco ocorrem na coluna lombar inferior; hérnias de disco acima desses níveis são mais comum em pessoas com mais de 55 anos.   Tipos e Estágios da Hérnia de Disco Tipos de Hérnia Discal: Hérnia de Disco Posterolateral – A protrusão é geralmente posterolateral no canal vertebral. O disco protuberante geralmente comprime o nervo inferior seguinte à medida que o nervo cruza o nível do disco em seu caminho para o forame. (Exemplo: a protrusão de L5 geralmente afeta S1) Hérnia de Disco Central (posterior) – É menos frequente. Um disco saliente acima da 2ª vértebra pode comprimir a própria medula espinhal ou levar à síndrome da cauda equina. Hérnia de disco lateral – A compressão da raiz nervosa acontece acima do nível da hérnia. A raiz do nervo L4 é mais frequentemente envolvida.   Estágios da Hérnia Discal: Prolapso: Núcleo pulposo deslocado atinge a extremidade posterior do disco, mas permanece confinado às camadas externas do anel fibroso Protrusão: Núcleo pulposo deslocado permanece no anel fibroso, mas pode criar uma saliência de pressão na medula espinal  Extrusão: Ruptura do anel fibroso, permitindo ao núcleo pulposo escapar completamente do disco para dentro do espaço epidural Sequestro: Partes do núcleo pulposo e fragmentos do anel fibroso tornam-se alojados dentro do espaço epidural Tópicos de tratamento da Hérnia Discal Ver os textos “dor lombar” e “dor cervical“ Referências G. F. Giles, K. P. Singer. The Clinical Anatomy and Management of Back Pain. Butterworth-Heinemann, 2006. Raymond W. J. G Ostelo et al. Rehabilitation After Lumbar Disc Surgery: An update Cochrane Review. Spine Vol. 34 Nr.2009;17, 1839 – 1848. Jegede KA, etal. Contemporary management of symptomatic lumbar disc herniations. Orthop Clin North Am. 2010;41:217-24. PMID: 20399360 www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20399360. Mais do E-fisio Whiplash Whiplash • 28 de outubro de 2022 Whiplash Whiplash, do inglês, significa chicote e é utilizado no meio clínico para descrever o efeito do movimento cervical geralmente causado por uma … Dor Cervical Dor Cervical • 28 de outubro de 2022 Dor Cervical A dor cervical, ou cervicalgia, é uma condição clínica musculoesquelética comum em diversas populações em todo o mundo. Assim como a … Dor Lombar Dor Lombar • 28 de outubro de 2022 Dor Lombar A dor lombar, ou lombalgia, afeta indivíduos de todas as idades e sua condição heterogênea de sinais e sintomas causa um … Escolioses Escolioses • 29 de setembro de 2022 Escolioses Escoliose é um termo geral que compreende um grupo heterogêneo de condições que consiste em alterações na forma e posição da coluna …

Escoliose

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Escoliose Escoliose é um termo geral que compreende um grupo heterogêneo de condições que consiste em alterações na forma e posição da coluna vertebral, tórax e tronco. Por: Patrícia Mentges – São Paulo 29 de setembro de 2022 A escoliose pode ser estrutural ou funcional. Nesse contexto estamos abordando a escoliose estrutural, que na sua forma mais comum, a escoliose idiopática do adolescente é definida como: Uma complexa deformidade tridimensional da coluna vertebral, sem causa conhecida,  que causa alterações estruturais nos três planos da coluna vertebral (plano frontal, sagital e transversal) e pode ocorrer em todos os segmentos vertebrais com potencial de progressão nos períodos de pico de crescimento. A escoliose pode ser classificada por: a) Etiologia em: idiopática e secundária a alguma condição patologia ou síndrome. b) Cronologia: infantil (0 a 2), juvenil (3 a 9), adolescente (10 a 17) e adulto (acima de 18 anos) c) Topografia: cervical, cervico-torácica, torácica, tóraco-lombar e lombar (determinada pela localização da vértebra ápice) d) Ângulo: Leve, moderada, moderada a severa, severa e muito severa.   Anatomia e Biomecânica na Escoliose A coluna vertebral apresenta alteração na posição nos três planos do espaço e na morfologia das vértebras e das costelas (gradil costal) dependendo da magnitude da curva. O evento mais importante a ser compreendido na biomecânica da escoliose é o Ciclo Vicioso de Stokes, onde um evento desencadeante resulta na descarga de peso assimétrica contínua, que durante o crescimento vai causar a deformação da vertebra que passa a ter a forma em cunha. Isso por sua vez, promove potencialmente a avanço da progressão da curva.   Epidemiologia das Escolioses A escoliose que é secundária a outro processo patológico compõe em torno de 20% das escolioses; os 80% restantes são casos de escoliose idiopática.  A escoliose idiopática adolescente (AIS) com ângulo de Cobb acima de 10° ocorre na população geral em uma ampla faixa de prevalência, onde o valor mais encontrado na literatura é de 2 a 3%. A progressão da AIS é muito mais frequente vista em meninas na razão de 7 para 1 quando o ângulo Cobb está acima de 30°    Avaliação da Escoliose O exame considerado padrão ouro para o diagnóstico da escoliose é o RX panorâmico da coluna vertebral. O principal teste de avaliação no exame clínico de pacientes com escoliose é o teste de Adam’s. Um resultado positivo para o teste é a patognomônico para escoliose. O valor preditivo positivo do teste varia, mas considera-se escoliose com mais de 10 graus Cobb e um valor de 5 a 7 graus no teste de Adam’s. – Avaliação da estética via fotografia, TRACE, e métodos como POTSI e ATSI e topografia de superfície (quando se tem acesso). – Avaliação respiratória – Avaliação de Qualidade de vida  -Avaliação da maturidade sexual (características sexuais secundárias)  – Testes ortopédicos específicos com potencial correlação seja na etiopatogenia seja na sobreposição de achados clínicos.   Tratamento das Escolioses Objetivos: Parar a progressão da curva, prevenir ou tratar disfunção respiratória, prevenir ou tratar síndromes dolorosas e melhorar a estética. As Diretrizes da SOSORT recomendam que: De 10 a 20 graus Cobb o tratamento deve ser baseado nos Exercícios Fisioterapêuticos Específicos para Escoliose  De 25 a 45 graus Cobb o tratamento deve associar os Exercícios Fisioterapêuticos específicos para Escoliose com o uso de coletes ortopédicos  Acima de 45 graus Cobb há a indicação cirúrgica. Importante lembrar que estes números servem de base, mas que deve se observar caso a caso.   Critérios de alta para Pacientes com Escoliose A escoliose estruturada é uma condição crônica. O tratamento da Escoliose Idiopática do Adolescente deve ser continuado pelo menos até que seja alcançada a maturidade esquelética e maturidade sexual. Se o ângulo de escoliose na conclusão do crescimento exceder um “limiar crítico” (entre 30 e 50 graus, a maioria dos autores afirma que há maior risco de problemas de saúde na vida adulta, diminuição da qualidade de vida, comprometimento estético, dor e limitações funcionais progressivas. Alguns casos podem requerer acompanhamento ao longo de toda a vida, e quanto mais capacidade de autogerenciamento for proporcionada melhor. Referências bibliográficas  Negrini, S., Donzelli, S., Aulisa, A.G. et al. 2016 SOSORT guidelines: orthopaedic and rehabilitation treatment of idiopathic scoliosis during growth. Scoliosis 13, 3 (2018). https://doi.org/10.1186/s13013-017-0145-8 Fadzan, Maja & Bettany- Saltikov, Josette. (2017). Etiological Theories of Adolescent Idiopathic Scoliosis: Past and Present. The Open Orthopaedics Journal. 11. 1466-1489. 10.2174/1874325001711011466. Brooks HL, Azen SP, Gerberg E, Brooks R, Chan L. Scoliosis: a prospective epidemiological study. J Bone Joint Surg Am. 1975;57(7):968–72. Bunnell WP. The natural history of idiopathic scoliosis before skeletal maturity. Spine. 1986;11(8):773–6. Weinstein SL, Dolan LA, Cheng JCY, Danielsson A, Morcuende JA. Adolescent idiopathic scoliosis. Lancet. 2008;371(9623):1527–37. Zaina F, Negrini S, Atanasio S. TRACE (Trunk Aesthetic Clinical Evaluation), a routine clinical tool to evaluate aesthetics in scoliosis patients: development from the Aesthetic Index (AI) and repeatability. Scoliosis. 2009;4:3. Mais do E-fisio Whiplash Whiplash • 28 de outubro de 2022 Whiplash Whiplash, do inglês, significa chicote e é utilizado no meio clínico para descrever o efeito do movimento cervical geralmente causado por uma … Dor Cervical Dor Cervical • 28 de outubro de 2022 Dor Cervical A dor cervical, ou cervicalgia, é uma condição clínica musculoesquelética comum em diversas populações em todo o mundo. Assim como a … Dor Lombar Dor Lombar • 28 de outubro de 2022 Dor Lombar A dor lombar, ou lombalgia, afeta indivíduos de todas as idades e sua condição heterogênea de sinais e sintomas causa um … Hérnia Discal Hérnia Discal • 28 de outubro de 2022 Hérnia Discal Hérnia discal, por definição, é a tumefação do núcleo pulposo por ruptura das fibras do anel fibroso, ou seja, uma condição …

 

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